"os projectos fazem-se como naquelas maquinas, que trituram para fazer sumos, e ficam ali a espremer todas as frutas. Nisso Rafael Moneo tem razão: os projectos começam por decisões arbitrarias. Só com um encefalograma se pode descobrir.
Na procura dos meios e instrumentos para que o projecto deixe de ser arbitrário e tenha uma razão de ser. É como os casamentos. Olhamos e apaixonamo-nos. E vai andando, até se resolver. Ninguém faz um projecto a dizer que hoje vai buscar uma loira, com um metro e setenta, que fale francês. Não é assim. os projectos são arbitrários depois encontra-se a informação para chegar a forma. Vou utilizar uma expressºao que já não utilizo a muitos anos: é uma construção dialéctica, entre forma e informação, que se vão filtrando e corrigindo."
eduardo souto de moura, in archinews
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