domingo, 31 de maio de 2009

esta um sol de rachar

















e sendo assim, eu estou fechada em casa, a fazer maquete!! ao menos esta a ficar optima!! :D

quinta-feira, 28 de maio de 2009

domingo, 24 de maio de 2009

en

sinto-me fadada às falhas em mim mesma. sinto-me triste por não conseguir caber em mim, e não saber me fazer, por muitas vezes, e nas vezes que são necessárias, não me saber explicar.



hoje acordei com uma vontade ensurdecedora de chorar

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Bom dia Primavera!!


Mas no original... Bonjour Tristesse
O Siza que me desculpe, mas a versão portuguesa é muito mais interessante.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

"uma imagem vale mais q mil palavras"




se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era p'ra sempre,
sem saber que p'ra sempre, sempre acaba...

domingo, 10 de maio de 2009

Conferências

Acho importantíssimo publicar, com algum atraso, o calendário de conferências da Universidade Lusíada.



Gonçalo Byrne - 05/maio
Cristina Veríssimo / Diogo Burnay - 07/maio
João Carrilho da Graça- 15/ maio
Manuel Aires Mateus - 18/ maio
Pancho Guedes - 25/ maio
Nuno Portas/ Tobias Goevert - 28/ maio

Auditório I as 18h

quinta-feira, 7 de maio de 2009

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Acordei, corri para a banheira, a água gelada caía sobre meu corpo, devo ter ali ficado por mais de 40 minutos. Vesti um vestido e florido de primavera, abrir a janela para que um sol forte e uma brisa suave invadissem o meu quarto. Renovar ares. Ascendi um incenso hindu. Relaxei.









ouvi o cd da norah jones - pas d'artistes - umas mil vezes e não chorei

domingo, 3 de maio de 2009

desordem

fim, dor, lágrimas, tempo, quatro, esquecer, telemóvel, ponte, belém, (re)ver, café, oeiras, conversa, estar, temer, (re)marcar, barco, praia, sol, calor, tentar, brincadeiras, medos, verão, realidades, paixão, medo, certezas, quilometros, dificuldades, solidão, imaturidades, olhares, jantares, tardes, pensamentos, conversas, lágrima, lanches, corpos, medo, abraços, acertos, cabelos, universidade, carro, (falta de) respeito, almoços, crescimento, ponte, carinho, provas, rio, eu, café, duvidas, tentativas, sonhos, ternura, amor, tu, chorar, compras, observações, quedas, medo, copos, raiva, transparências, confiar, noites, palavras, desejos, mentiras, chorar, verdades, amor, (re)entrega, calor, medo, mãos, dúvidas, café, metro, risadas, correr, aulas, erros, desenhos, trabalhos, paixão, surpresas, madrugadas, medo, (re)construir, prazer, tempo, tremer, pouco, beijos, palavras, horas, traumas, amor, fim. não sei bem a ordem. Me perdi.





Fim/Recomeço

Receita de mulher

As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental.
É preciso
Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso
Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture
Em tudo isso (ou então
Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República Popular Chinesa).
Não há meio-termo possível.
É preciso
Que tudo isso seja belo.
É preciso que súbito
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto
Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora.
É preciso que tudo isso seja sem ser, mas que se reflicta e desabroche
No olhar dos homens.
É preciso, é absolutamente preciso
Que seja tudo belo e inesperado.
É preciso que umas pálpebras cerradas
Lembrem um verso de Éluard e que se acaricie nuns braços
Alguma coisa além da carne: que se os toque
Como o âmbar de uma tarde.
Ah, deixai-me dizer-vos
Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro
Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e
Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem
Com olhos e nádegas.
Nádegas é importantíssimo.
Olhos, então
Nem se fala, que olhem com certa maldade inocente.
Uma boca
Fresca (nunca húmida!) é também de extrema pertinência.
É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos
Despontem, sobretudo a rótula no cruzar as pernas, e as pontas pélvicas
No enlaçar de uma cintura semovente.
Gravíssimo é porém o problema das saboneteiras: uma mulher sem saboneteiras
É como um rio sem pontes.
Indispensável
Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida
A mulher se alteia em cálice, e que seus seios
Sejam uma expressão greco-romana, mais que gótica ou barroca
E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de cinco velas.
Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebral
Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal!
Os membros que terminem como hastes, mas bem haja um certo volume de coxas
E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima penugem
No entanto sensível à carícia em sentido contrário.
É aconselhável na axila uma doce relva com aroma próprio
Apenas sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!)
Preferíveis sem dúvida os pescoços longos
De forma que a cabeça dê por vezes a impressão
De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre
Flores sem mistério.
Pés e mãos devem conter elementos gótico
Discretos.
A pele deve ser fresca nas mãos, nos braços, no dorso e na face
Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior
A 37º centígrados, podendo eventualmente provocar queimaduras
Do primeiro grau.
Os olhos, que sejam de preferência grandes
E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da terra; e
Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro de paixão
Que é preciso ultrapassar.
Que a mulher seja em princípio alta
Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros.
Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que se se fechar os olhos
Ao abri-los ela não mais estará presente
Com seu sorriso e suas tramas.
Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
O fel da dúvida.
Oh, sobretudo
Que ela não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre
O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efémero; e em sua incalculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável.

sábado, 2 de maio de 2009

Primeiro Sol

Sim, não haja dúvidas que é tempo de virar a página e (re)começar um novo capitulo.
Ontem mesmo fez Sol, foi o primeiro dia com aquele Sol seguro, com cara de Sol de Verão(em mim), virei a página da minha vida, encerrei um capitulo, de uma forma linda, e chorei. Hoje, comecei a escrever novas linhas, numa nova página. Sinto dor, está presente o meu ontem, é natural, visto que ainda é(sou) o mesmo livro. EU.







Li o post da D. e ia comentar, quando vi, esta a escrever para(de) mim.
Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivos. Tenho um sorriso confiante que as vezes não demonstra o tanto de insegurança por traz dele, Sou inconstante e talvez imprevissivel. Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles pra quem eu digo isso, e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras. Nem sempre coloco em pratica aquilo que eu julgo certo. São poucas as pessoas pra quem eu me explico. Bob Marley

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Válvula

Não sou escravo de ninguém Ninguém, senhor do meu domínio Sei o que devo defender E, por valor eu tenho E temo o que agora se desfaz. Viajamos sete léguas Por entre abismos e florestas Por Deus nunca me vi tão só É a própria fé o que destrói Estes são dias desleais. Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão. Reconheço meu pesar Quando tudo é traição, O que venho encontrar É a virtude em outras mãos. Minha terra é a terra que é minha E sempre será Minha terra tem a lua, tem estrelas E sempre terá. Quase acreditei na sua promessa E o que vejo é fome e destruição Perdi a minha sela e a minha espada Perdi o meu castelo e minha princesa. Quase acreditei, quase acreditei E, por honra, se existir verdade Existem os tolos e existe o ladrão E há quem se alimente do que é roubo Mas vou guardar o meu tesouro Caso você esteja mentindo. Olha o sopro do dragão... É a verdade o que assombra O descaso que condena, A estupidez, o que destrói Eu vejo tudo que se foi E o que não existe mais Tenho os sentidos já dormentes, O corpo quer, a alma entende. Esta é a terra-de-ninguém Sei que devo resistir Eu quero a espada em minhas mãos. Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão. Não me entrego sem lutar Tenho, ainda, coração Não aprendi a me render Que caia o inimigo então. - Tudo passa, tudo passará... E nossa estória não estará pelo avesso Assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitas para contar. E até lá, vamos viver Temos muito ainda por fazer Não olhe para trás Apenas começamos. O mundo começa agora Apenas começamos.
by Renato Russo




Podia ser perfeitamente meu, não é!
Começo hoje, não sei se terá grande continuidade, mas hoje preciso